Exposição e mesa redonda, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa) marcou os 20 anos da morte do jornalista alagoano Freitas Neto, no dia 11 de julho, dia exato do acidente aéreo que o vitimou, juntamente com sua esposa Graça Freitas e outras 44 pessoas, em Santiago de Cuba.
Além de respeitado por sua atuação no jornalismo, Freitas conquistou o mesmo respeito atuando na advocacia, na política, no movimento sindical local e nacional, e ainda nas atividades de cronista esportivo, radialista e juiz classista, entre outras que exerceu ao longo dos seus 47 anos de vida.
Os filhos do casal, Marcelino Freitas e Glória Freitas, lembram que o acidente interrompeu também atuação do pai como “embaixador” de Cuba em terras brasileiras. Numa época em que a Ilha sofria consequências do embargo econômico americano, Freitas ficou conhecido por organizar eventos e inúmeros voos de solidariedade à Cuba, nos quais levava profissionais de diversas áreas e políticos dos mais variados partidos, além de doações para o povo cubano.
Esses e outros detalhes da vida de Freitas, a exemplo de sua dedicação à divulgação da trajetória do escritor alagoano Graciliano Ramos, foram retratados na exposição, por meio de fotos e objetos pessoais, além de medalhas, títulos e outros elementos significativos de sua trajetória, obtidos em vida e in memoriam.
Na abertura do evento, um pouco dessa historia também foi retratada numa mesa redonda por amigos que conviveram com Freitas em momentos significativos de suas vidas. Na ocasião, a família vai doou todo acervo ao Misa, para criação do Espaço Freitas Neto naquele equipamento cultural.
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