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01/05 - Um 1º de maio sem muito o que comemorar



A passeata chegando ao seu destino na divisão das praias de Pajuçara e Ponta Verde. Foto: Sombra Maceió

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Tivemos mais um Dia dos Trabalhadores no Brasil sem muito o que comemorar. Desde mesmo antes do impeachment de Dilma só tivemos retiradas de direitos trabalhistas, precarização do trabalho, privatizações e outras derrotas para toda a classe trabalhadora no Brasil, prejudicando assim toda a população brasileira. Infelizmente, os reformistas não conseguem enxergam com a visão socialista que esse sistema capitalista, que eles tanto defendem já está há muito tempo fadado ao fracasso, morto, só faltando enterrar.

Mas a classe operária não deve desanimar. Em 2016 tivemos um total de mais de 2.000

greves por todo o país. Em 2017 tivemos a maior greve que o nosso país fez. Isso deves ser mais que estímulos à continuarmos a luta por direitos e um Brasil mais justo e igualitário para todos, independente de raça, gênero, nacionalidade, time de futebol, partido político e qualquer outra categoria que a classe dominante use para colocar o povo em disputa contra si. Trabalhador contra trabalhador, só por exercerem funções de trabalhos diferentes até numa mesma empresa, por serem de centrais e sindicatos distintos, mas esquecem que as lutas são as mesmas que a de todos os trabalhadores que dão o seu suor pela empresa.

As passeatas de 1º de maio hoje não têm mais aquela ânsia de se mudar o mundo pelo socialismo. Os poucos socialistas que ainda restam são abafados pelas "novas bandeiras" reformistas, como é a "luta pela democracia" e a mais forte de todas hoje, depois da prisão arbitrária e ilegítima de Lula, que é a bandeira "Lula Livre, eleição sem Lula é fraude". Nem para defenderem o pouco que ainda restam das nossas empresas, como a Petrobras, barbaramente ataca e cada vez mais sendo entregue ao capitalismo internacional eles se juntam nessa pauta. Só o sindicato da Petrobras, o Sindipetro AL/SE que faz parte da central CSP-Conlutas, é quem abraça essa extraordinária bandeira da luta de classe brasileira.

No final da passeata, na divisão entre as praias de Pajuçara e Ponta Verde, foram armadas tendas e barracas para os vários movimentos sociais presentes, principalmente os do campo e de moradia da cidade, que eram os maiores. E o trio elétrico também ali ficou para o ato das falas dos partidos e sindicatos. O ato só terminou no final da tarde.

Veja abaixo algumas fotos da passeata na orla de Maceió, onde os partidos de esquerda e movimentos sociais, centrais e sindicatos, com suas bandeiras e várias reivindicações

escritas em cartazes, roupas e em cima de um trio elétrico, uma caricatura do político corrupto brasileiro, cheio de dólares nos bolsos, desfilaram na "Noruega brasileira" apelidada por abrigar a elite alagoana, uma das mais bem beneficiada no Brasil hoje.

NOTA: metade das fotos estão estranhas porque elas foram tiradas com um plástico transparente protegendo a câmera pois, na hora da passeata estava chovendo.

Link curto para compartilhamento: http://bit.ly/1º-de-maio-em-Mcz

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